Quando pensamos em moda ou em marcas de sucesso, obviamente lembramos da Chanel. A emblemática maison francesa percorre os séculos sendo referência no segmento. Tudo isso se deu a sua fundadora, Gabrielle ‘Coco’ Chanel, que nasceu em 19 de agosto de 1883, há 137 anos.
Muita gente não sabe, mas o apelido Coco, ela ganhou quando cantava em um famoso cabaré bem frequentado na época.
De origem pobre e órfã, quem diria que essa mulher viria a se tornar a estilista mais famosa do mundo? Mas ela foi lá e fez. Começou sua carreira na moda em 1910 trabalhando com chapelaria e nunca mais parou – até o seu falecimento aos 88 anos em 1971. Em seguida a marca foi comandada com maestria por Karl Largefeld. Mas essa história fica para outro dia…
Chanel é muito além do logo. Fez seu nome virar referência não só pelo talento, mas pelo pioneirismo e atitude. A estilista foi totalmente fora da curva em seu tempo. Ora, se vemos tanto machismo ainda impregnado na sociedade do agora, imagine o que não acontecem no século XX com uma mulher que falava o que pensava, nunca casou e colecionava amantes?
Chanel libertou o guarda-roupa feminino, respirou as cinturas marcadas e passeou pela moda masculina, fazendo um mix de gênero que trouxe funcionalidade para as mulheres. Sempre apostou no prático e “menos é mais”. Trabalhou o “hi-lo” com tecidos populares quando o termo nem era usado como atualmente. O famoso pretinho básico foi dado por ela ao tirar a cor do status de luto. Listras, pérolas e camélias: como não associar esses símbolos a marca?
Para além das roupas, o sucesso permeia a perfumaria. O Chanel Nº 5 permanece invicto quando falamos em perfumes famosos. Marylin Monroe disse que só passava apenas 5 gotas do perfume para dormir, tá?
Suas criações e pensamentos são o legado que irá durar através das eras. É impossível pensar em um mundo moderno sem a Chanel. Autoridade não se compra, se conquista. E ela conquistou.
Bon anniversaire, mademoiselle Chanel.