Fundada em 1966 na Itália, a Bottega Veneta, é uma marca especialista em artigos de couro. Sua marca registrada vai para além dos símbolos e monogramas, eles prezam pelo DNA. Para quem entende de moda, consegue reconhecer de longe uma bolsa em “intrecciato”, ou simplesmente a técnica de trançar o couro.
A grife comandada por Daniel Lee tomou conta das redes sociais nos últimos dias por um motivo inusitado: a desativação de todos os seus perfis online.
Muito se fala sobre a nostalgia dos tempos de ouro do luxo e em como criar o desejo através da exclusividade. Se a gente parar para pensar, quem realmente consome luxo sempre viveu em um ambiente mais offline, sem tantos likes ou stories de 15 segundos para dizer com quem estão ou o que bebem.
Nesse contexto, o que podemos analisar com essa notícia, é a necessidade de um certo distanciamento da massa, o mistério por trás de cada peça e até mesmo a blindagem das grandes magazines.
Isso nos faz pensar em como passaremos a nos comunicar daqui pra frente- seja como criador de conteúdo ou até mesmo como nossos próprios colunistas sociais, em redes pessoais, e o dilema entre o que se deve postar, ou não.
Quem é que nunca teve essa vontade de passar dias ou meses sabáticos longe de tanta coisa fútil? Bottega, eu te entendo, mas infelizmente não posso me dar a esse luxo que uma grande empresa como você pode.
Como eu disse, esse é um privilégio que a marca tem e talvez seja uma estratégia de MKT, onde quem realmente consome os produtos Veneta possam se associar a marca, criando assim, uma comunidade seleta de consumidores fieis, e que estão aptos a pagarem o preço da exclusividade.
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