O mercado de luxo sempre esteve diretamente ou indiretamente ligado aos nossos desejos de consumo. Mesmo que não tenhamos em nossos armários peças do alto escalão das marcas, é provável que um acessório ou perfume das nossas grifes favoritas, estejam presentes no dia-a-dia.
É fato que essas marcas centenárias estão firmes e fortes durante muitos anos por um único motivo: relevância. E essa relevância não vem apenas através de um monograma impactante ou até mesmo de um designer exclusivo – estamos falando de olhar. Por mais que exista toda uma ancestralidade e história, o luxo busca pelo cheiro do novo. Como não falar sobre a inserção em massa de artistas asiáticos da nova geração nas campanhas de moda? Ou até mesmo da influenciadora italiana, Chiara Ferragni, como embaixadora global da joalheria Bvlgari?
Tudo tem um motivo, e a Bvlgari, assim como outras marcas, enxerga oportunidades através dos novos compradores que buscam para além do objeto e fomentam o propósito. Criar esse universo precisa ser genuíno e inteiramente conectado. Não existe forma melhor para saber os novos movimentos da sociedade, do que trazer uma personagem da vida real para o debate. Mesmo que estejamos rodeados de referências das décadas passadas, nós não vivemos mais lá. É preciso acompanhar o processo.
Outro fato importante sobre Ferragni, é que ela também faz parte de outra label de luxo, a Tod’s. Após sua nomeação no conselho administrativo da marca, a Tod’s disparou suas ações em 12%, melhor número comparado ao ano passado.
Assim como as duas outras marcas citadas, o grupo italiano, Aeffe, também assinou contrato com Chiara e suas ações também subiram em 10%.
Todos querem um pedaço do novo mundo. O luxo nos ensina. Esse mercado para quem está apto a entendê-lo para além da futilidade ou do valor financeiro, tem muito mais a nos ensinar do que vender uma bolsa.
Será que sua marca está pronta para acompanhar os novos formatos de se comunicar ou está apenas atrás de engajamento supérfluo nas redes sociais?
Como nem todos perceberam essa mudança e saíram do antes e do depois da Epidemia do mesmo jeito e nada aprendeu ou absolveu, podemos falar sobre tantas coisas nesse universo da Moda, como a Moda sustentável e as Marcas que estão se adptando ao Novo Normal, como também os consumidores dessa Moda que não são mais os mesmos, agora estão mais perto e observando cada pedacinho desse mundo que chega à eles através das Redes Sociais, são criteriosos mas tem também aqueles que buscam apenas o Glamour e se manteem fiéis à Marcas mesmo continuando com os pés lá atrás, no Mundinho Redoma de vidros delas, temos que prestar átencao ás Mudanças e a Moda tem que andar junto com a Sustentabilidade e a mudança no Mundo, sobre oque é justo ou não, das futilidades, do que precisa uma Marca fazer para ajudar o meio em que vive, ou abrir os olhos para o propósito de uma Moda Sustentável!
Eliane Marques Pereira