“MEU DIREITO DE EXISTIR NÃO ESTÁ PAUTADO NO OUTRO” -Xênia França

Na moda e na vida, os semelhantes se reconhecem. E é por isso que cada vez mais fica nítido o sentido de comunidade e proteção – para o positivo e também negativo. Mas enquanto não podemos mudar o mundo, o ideal é ir aperfeiçoando a sua rede de apoio para estar com aqueles que são, não os que querem ser. Recentemente encontrei com a Luiza Brasil (@mequetrefismos ) em São Paulo e nossos momentos nos levam a outros patamares de entendimento de mundo e de nós mesmos.

Ela me aconselhou a ouvir/assistir o episódio de seu podcast, o Me Sinto Pronta Pod, com a cantora @XeniaFranca. Luiza falou que muitos podem não ter entendido o verdadeiro culto sobre prosperidade e abundância, mas que “eu iria entender”. E eu entendi.

Entre falas sobre o ser, o ter, o pertencer e, acima de tudo, o permanecer, Xênia nos convida para um lugar muito íntimo ligado a pontos essenciais para construir as novas perspectivas de mundo a partir de nós mesmos.

Na moda somos todos peças de xadrez, onde muitos nos querem fazer de peões, afinal, o sacrifício do forasteiro e aventureiro é mais fácil. E se você não aplica boas sessões de terapias dosadas de sagacidade para se sobressair em situações adversas, você realmente cai.

Não há nada de tão diferente na “velha” moda da atual: as pessoas fragilizadas pelos egos inflados necessitam do outro a troco de satisfação pessoal pela ruína dos demais.

Por aqui sigo protagonizando a minha própria história. Dias errando, dias acertando, mas sempre sendo eu. Trabalhar com opiniões muitas bem pessoais não é tarefa fácil, a gente deixa o entendimento errôneo do outro que também pode nos criticar de uma maneira pessoal e intransferível, como se a DM fosse um divã para sanar as dores.

Tolos os que acham que as pessoas fora desse eixo Rio-SP são marionetes para o bel prazer. Viver das narrativas de um Brasil diferente também nos torna diferentes, fortes e não necessariamente dependentes.

Pauto minha vida com os pés nos chão porque quem cresceu com o pouco, não se ilude com a falsa realidade do muito. E por aqui ficarei até seguir fazendo sentido para mim. E se eu mudar, respeite também. É cômico achar que sempre permanecemos os mesmos.

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