Sim, finalmente temos a marca da Rihanna, Fenty Beauty, em terras tupiniquins. Desde que a cantora se afastou um pouco da música e resolveu focar em negócios da moda, sua marca de luxo, Fenty, vem ganhando espaço na mídia por abordar temáticas que eram deixadas de lado por outras empresas, como a inclusão de todos os tipos de corpos e cores, por exemplo.
Isso nem deveria ser um diferencial, né? Em contrapartida a felicidade dos fãs da cantora, muitas questões foram postas a prova nas redes sociais sobre o como a Sephora – empresa que trouxe a Fenty para o Brasil – resolveu fazer o marketing da marca. Com o foco na diversidade, contando com 50 tons de pele, o que as pessoas principalmente no Twitter não entenderam, foi o motivo de tantas influenciadoras brancas estarem fazendo a publicidade do produto. O intuito é vender, óbvio. Mas, será que foi da melhor maneira?
O que vimos foi um overposting, ao mesmo tempo várias pessoas estavam falando das maquiagens. Não é uma linha popular que iremos achar nas farmácias. Lembro bem de uma estratégia super criticada de uma marca de celulares que fez a mesma coisa: cansou o público. O segundo ponto, foi a falta de mais representatividade no quesito criadores de conteúdo que já falavam sobre a Fenty gratuitamente, enquanto outras personalidades nunca focaram na marca. Faltou pesquisa e planejamento.
Trabalhar com uma marca que tem seu branding bem definido não deveria ser difícil. Além do mais, faltou perguntar “O que a Rihanna faria?”. A fundadora é de personalidade forte e deixa isso bem claro sobre seus posicionamentos, ou seja, o briefing já vem pré-definido.
Apesar dos pesares, devemos fomentar a Fenty Beauty e comemorar esse marco no mercado da beleza, onde uma marca criada por uma cantora contemporânea, abraça a diversidade e inclusão como jamais vimos anteriormente.